Artigo #21: Mundo de Regeneração com matadouros?

Por Roberto Caldas, membro do MOVE.

“Marcham, assim, paralelamente, o progresso dos homens, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porque nada permanece estacionário na Natureza” (O Evangelho segundo o Espiritismo – Cap. XIII, item 19 – comentário de Santo Agostinho espírito).

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O universo infinito se revela cada vez mais espetacular e instigante aos olhos do ser humano. Aos poucos, dúvidas antigas e essenciais da ciência humana vão encontrando algumas respostas. Porém, a criação divina é de uma complexidade e sabedoria ainda tão distantes do nosso entendimento precário, que para cada questão respondida, outras tantas nascem, entrando na grande fila de espera a aguardar o desenrolar dos anos, para encontrar a luz das respostas e soluções.

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A astronomia avança a passos largos e rápidos, produzindo e operando telescópios cada vez mais avançados, cujo olhar atinge as profundezas mais distantes no tempo e no espaço, buscando as informações cósmicas que residem, literalmente, na luz que parte das estrelas, em todo seu espectro eletromagnético, desde as ondas de rádio, micro-ondas, infravermelho, a própria luz visível a nossos olhos mortais, passando pelo ultravioleta e raios X, até os raios gama.

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Se nos debruçarmos sobre as grandes descobertas da ciência cósmica (e não é necessário ser um cientista para isso, como no meu caso), desde os primórdios da história humana até os dias de hoje, não será difícil constatar que, se existe uma palavra ou um conceito, que permeia todo o universo infinito, esta palavra seria: evolução. Os catálogos de corpos celestes crescem de forma exponencial e alucinante. Nossa pequena galáxia, a Via Láctea, abriga cerca de duzentos bilhões de estrelas. Estima-se que o universo conhecido até hoje, contenha um número de difícil compreensão, ao menos para mim: dez sextilhões de astros [1]. Significa o número 1, seguido de vinte e um zeros! E muitas, muitas destas estrelas prendem ao redor de si, pelos laços da gravidade, sistemas planetários inteiros, mais ou menos como o nosso pequenino sistema solar.

E pensar que ainda existem irmãos que acreditam ter sido o universo, uma criação sem vida inteligente, nem propósito outro que não fosse para recrear nossas almas em noites claras e esbranquiçadas de tantas estrelas no céu, ou de luar intenso, ou ainda, de auroras boreais mágicas e dançantes. Estes números que apresentamos são de fato espantosos, e confirmam, sem o menor risco de dúvida, que de fato existem muitas moradas na casa de nosso Pai. [2]

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Este rápido olhar sobre o universo objetiva ser a moldura ideal para exibição de uma obra de arte da Criação Divina: a evolução. A poeira estelar e os gases são os ingredientes primordiais que constituirão os aglomerados de matéria, que, por sua vez, aglutinando-se em turbilhões de energia inimaginável, formarão estrelas novas. Estes sóis, despejando matéria nos sistemas e exercendo sobre esta suas forças de atração, farão com que estas matérias evoluam para a formação de planetas e seus satélites. Estes novos mundos se estabilizam, evoluindo (vejam a presença deste verbo!) a um ponto tal, que permite a eclosão da vida microscópica, que inicia então uma escalada multimilenária de existências, progredindo rumo a formações cada vez mais elaboradas, povoando os mundos e fazendo destes, os palcos para a evolução moral e intelectual. O ponto final desta jornada? Só Deus tem os projetos detalhados, todos salvos na “nuvem” de sua Sabedoria infinita, e a senha… bem, ainda estamos longe de poder recebê-la.

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A vida e a espiritualidade no universo não poderiam possuir um roteiro evolutivo, se igualmente os mundos não o possuíssem. Assim como existem planetas em condições ambientais inóspitas, outros abrigam um meio ambiente suave e sereno. Kardec afirma que a variedade de tipos é gigante. Mas, mesmo assim, o codificador classifica da melhor forma estes mundos: os primitivos, que recebem as primeiras encarnações humanas, onde se destacam a rudeza, o instinto e a ausência de beleza nas formas do ser humano; os mundos de expiações e provas, estágio atual da Terra, onde o mal ainda se destaca; os mundos de regeneração, nos quais as almas ganharão forças, em ambiente mais asserenado e moralizado; os mundos ditosos, onde o bem predominará; e os mundos celestes, lares de espíritos depurados, onde quem manda é o bem.

Nesta transição planetária, aqueles irmãos que, mesmo ainda sem ter conseguido limar todas suas imperfeições, mas que se esforçam sinceramente em reformar-se, poderão permanecer na Terra e viver este novo momento. Já outros tantos espíritos, ainda teimosos na ignorância das leis divinas que o Cristo nos trouxe, serão exilados em mundos mais ásperos e primitivos, onde poderão corrigir-se e evoluir, ao mesmo tempo que ajudam os irmãos daqueles mundos, a avançar moral e intelectualmente.

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Olhando com carinho para nosso planeta, percebemos que a evolução está presente desde quando o homem descobriu o fogo e começou a forjar metais, até os dias presentes, quando este constrói computadores e naves cada vez mais poderosos. A asa intelectual só faz crescer, enquanto a asa moral, mesmo com muitos exemplos inspiradores de espíritos iluminados que por aqui passaram, segue ainda atrofiada.

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É evidente que avançamos muito, assim como é cristalino que nosso mundo ainda apresenta questões e dilemas éticos que clamam por uma reflexão profunda, seguida de uma abordagem coerente com o sentido de evolução que, assim como permeia o universo infinito, deve também fazer morada na consciência da humanidade terrestre, encarnada ou desencarnada.

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Nosso mundo de expiação e provas foi o cenário no qual a humanidade necessitou da caça para alimentar e aquecer o corpo, pois a inteligência ainda incipiente, não conseguia criar alternativas melhores. Mesmo assim, não foram todos os nossos antepassados hominídeos que buscavam na carne os recursos proteicos necessários. Espécies do gênero Australopitecos alimentavam-se basicamente de frutas, nozes e outros vegetais mais rudes, conforme indicam os estudos de alguns fósseis importantes, como suas mandíbulas, adaptadas para a mastigação intensa de talos e caules [3]. Com o tempo, a evolução e o conhecimento levaram o homem a elaborar e sofisticar cada vez mais o vestuário, a cosmética, o lazer e a alimentação, elevando assim, a exploração da natureza a níveis alarmantes, inaceitáveis e, portanto, altamente discutíveis, do ponto de vista ético e espiritual.

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  • No vestuário, mesmo com opções sintéticas ou vegetais, ainda usamos peles.
  • Na cosmética, mesmo com alternativas naturais, ainda desenvolvemos produtos à custa de pesquisas dolorosas em animais.
  • No lazer, mesmo com tantas diversões edificantes à disposição, ainda existem touradas, rinhas de galos, caça e pesca “esportiva” e circos com animais treinados à base do chicote.
  • Na alimentação, ainda que a natureza ofereça com fartura opções nutritivas e saborosas, ainda exploramos a vida animal, e por vezes com crueldade acentuada, tais como o foie gras, obtido à custa de alimentação forçada e dolorosa dos gansos, ou a vitela, obtida pela separação triste do bezerro de sua mãe.

Recursos naturais preciosos e ecossistemas magistralmente equilibrados e belos, construídos por nosso Divino Gestor Jesus, têm sido explorados em nome das paixões e dos lucros. Vidas de bilhões de animais são ceifadas para atendimento de costumes, caprichos e interesses humanos dos mais discutíveis.

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Neste cenário de degradação natural e moral, corremos o sério risco de entrar no patamar de mundo de regeneração espiritualmente mais evoluídos. Porém, tendo por pano de fundo, um planeta exaurido e ainda povoado de animais que sofrem e perdem vidas, para nossa satisfação.

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Alguns intelectuais classificam os últimos tempos da humanidade com o nome de antropoceno, a era no qual o centro de toda a criação no planeta é o homem e a satisfação de suas crescentes necessidades e paixões. Não se trata de mera coincidência, a constatação de que a natureza está sendo degradada de forma preocupantemente acelerada, desde os primórdios deste lamentável período da história.

Faz sentido.

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Mas não pode prosseguir assim, indefinidamente.

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A humanidade atinge atualmente um belo nível de conhecimentos morais, que, agregados aos científicos, sacodem a nossa zona de conforto, provocando-nos à reflexão, que além de importante, é urgente.

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Com os ensinamentos de nosso Guia e Modelo Jesus Cristo [4], ampliados no século XIX através de Kardec e a doutrina espírita, e com a contribuição de outros respeitáveis credos religiosos que deitam um olhar mais fraterno para com nossos irmãos ditos inferiores, como a Igreja Adventista, por exemplo, que através de uma de suas maiores lideranças, Ellen White, adverte que “O Senhor dará sabedoria a Seu povo para preparar daquilo que a terra proporciona, alimentos que tomem o lugar da carne.” [5], não tem mais jeito: somos sabedores dos conceitos de amor a Deus, ao próximo e a nós mesmos, e assim, fica cada vez mais inviável a permanência insistente em estilos de vida especistas, dolorosamente exploratórios da vida e do meio ambiente, e que se chocam frontalmente com a máxima do Cristo, de fazer ao próximo (seja ele humano ou animal), aquilo que desejamos que seja feito para conosco.

Este despertar para as premissas de um novo mundo de regeneração, seguindo o exemplo do Mestre em sua humildade e mansidão, necessita ser sereno, fraterno, passando longe de movimentos violentos e desrespeitosos, pelo simples motivo de que não se pode pedir respeito à Criação Divina, desrespeitando as pessoas. Uma coisa não fecha com a outra, como o azeite e a água, sendo que desta forma, o desrespeito e a falta de caridade, subtrairiam a legitimidade desta causa.

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No combo dos grandes conhecimentos, recebemos grandes responsabilidades. Por isso, a importância e a urgência da reflexão, da reforma íntima e das consequentes atitudes.

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A espiritualidade superior nos socorre, desde meados do século XX, com obras cheias de referências a respeito do atual estado espiritual do planeta. E em alguns casos, com narrações pontuais sobre empreendimentos humanos exploratórios, como os abatedouros. Neste sentido, ilustramos este artigo com uma passagem da obra “Missionários da Luz”, na qual André Luiz e o benfeitor Alexandre visitam um matadouro.

Caracterizar um local como este, implica em usar expressões como: vibrações desagradáveis, repugnância, aglomerações de entidades inferiores em lastimáveis condições e em atitudes de lamentável vampirismo em relação “aos borbotões de sangue vivo” de nossos irmãos bovinos. Todas estas expressões foram manifestadas por André Luiz e Alexandre, testemunhas oculares em visita a um local, cuja operação é absolutamente incompatível, primeiro, com o nível de conhecimento moral, espiritual e científico atingidos atualmente e que permite, além da necessária reflexão, uma tomada imediata de novas atitudes e hábitos de consumo; e segundo: a discrepância da coexistência de matadouros no contexto de um planeta em regeneração, onde o amor ao próximo, seja ele humano ou animal, se fortalece e onde os espíritos e as almas convalescem, buscando forças para voos evolutivos mais altos. André Luiz com a palavra:

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“Diante do local em que se processava a matança dos bovinos, percebi um quadro estarrecedor. Grande número de desencarnados, em lastimáveis condições, atirava-se aos borbotões de sangue vivo, como se procurassem beber o líquido em sede devoradora…”.

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 “Poucas vezes, em toda a vida, eu experimentara tamanha repugnância. As cenas mais tristes das zonas inferiores que, até ali, pudera observar, não me haviam impressionado com tamanho amargor. Desencarnados à procura de alimentos daquela espécie? Matadouro cheio de entidades perversas? Que significava tudo aquilo?”

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Diante do pavor de André Luiz, frente a tal cenário, o benfeitor chama a atenção para algo muito importante:

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“Porque tamanha sensação de pavor, meu amigo? Saia de si mesmo, quebre a concha da interpretação pessoal e venha para o campo largo da justificação. Não visitamos, nós ambos, na esfera da Crosta, os açougues mais diversos? Lembro-me de que em meu antigo lar terrestre havia sempre grande contentamento familiar pela matança dos porcos. A carcaça de carne e gordura significava abundância da cozinha e conforto do estômago. Com o mesmo direito, acercam-se os desencarnados, tão inferiores quanto já o fomos, dos animais mortos, cujo sangue fumegante lhes oferece vigorosos elementos vitais. Sem dúvida, o quadro é lastimável; não nos compete, porém, lavrar as condenações. Cada coisa, cada ser, cada alma, permanece no processo evolutivo que lhe é próprio.” [6].

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Ao alerta do benfeitor Alexandre podemos acrescentar que, com respeito e ausência de juízos de valor, é possível e altamente desejável e urgente, que contribuamos para acelerar o passo de todos, no entendimento do significado profundo da expressão “amor ao próximo”. Como fazer isto? Conversando, estudando e debatendo fraternalmente sobre o tema, sempre rumo a atitudes concretas de mudança.

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Respondendo à indagação de um André Luiz estarrecido com o matadouro: “que significava tudo aquilo?”, podemos dizer que em pleno século XXI, a caminho de um novo mundo e com base sólida nas referências encontradas na obra de Kardec, aquele ambiente lamentável significa um grito de alerta. Não podemos mais conviver com a dor infligida a nossos irmãos animais.

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Temos conhecimento a respeito disto, e com ele, responsabilidades.

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Não podemos mais possuir qualquer tipo de matadouros, para que sequem as fontes de alimento deletério para irmãos em péssimas condições espirituais, em franco vampirismo, como relata André Luiz. Sem oferta de certo produto, será preciso buscar outro. Mais saudável, porque não?

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De novo, temos conhecimento a respeito disto tudo, e este conhecimento traz responsabilidades.

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Matadouros não condizem com mundos mais elevados, pois nestes mundos habitarão almas que estão em franca ascensão no entendimento do amor universal. Nesta jornada vida acima, o consumo de carne e todos os subprodutos de origem animal cujos preços sejam a dor e o extermínio, carrega em si ingredientes psíquicos nada positivos. Seres criados por Deus para evoluir, o mesmo objetivo por nós perseguido, entregam diariamente suas vidas por uma determinação humana, saturando bifes e afins com emoções ligadas à dor, ao estresse, ao pânico e à crueldade.

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Nosso alimento pode ser outro, cujos temperos e ingredientes sejam integralmente o amor, a mansidão e a paz. Nestes pratos, amigos, acreditem, o sabor será sublime.

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Então, estando nossos baús existenciais tão cheios de obras e ensinamentos sublimes que servem a todos, espíritas ou não, não existe fuga possível que nos subtraia às seguintes considerações, sempre com o fraterno respeito em relação a posições divergentes, mas firmes em nossa posição pela vida:

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A alvorada de um novo mundo de regeneração se aproxima, e, sendo este mundo caracterizado pela convalescença, dentro de uma consciência profundamente cristã de amor ao próximo, será possível imaginar que os pacientes em recuperação neste grande hospital terrestre de um mundo de regeneração, ainda convivam com os mesmos hábitos de consumo que o levaram à doença?

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Num planeta em regeneração, onde o amor e a paz entrarão nas almas de forma mais acelerada, será possível que as consciências sigam tranquilas, quando o lazer é obtido ao preço da dor, como na caça e pesca ditas “esportivas” ou ainda nas touradas, para citar apenas dois casos?

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Neste novo ambiente planetário, no qual o despertar para o cuidado com o meio ambiente será efetivo, como poderemos prosseguir maltratando recursos sublimes das florestas e das águas, em nome dos cifrões?

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Moradores de uma Terra mais sensível em relação ao valor da vida animal, onde o amor dedicado a nossos bichinhos de estimação deveria ser o mesmo direcionado a todos os demais seres, como será possível manter a indústria pecuária, disseminadora de tanto sofrimento e de tantos danos ao ecossistema?

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E trazendo estas reflexões para o contexto do movimento espírita…

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Sabedores das recomendações da espiritualidade sobre uma alimentação leve e a sugerida abstenção do consumo de produtos de origem animal em dia de trabalho mediúnico [7] [8], como não refletir sobre a extensão destas orientações, para os demais departamentos da vida?

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Será possível conceber um mundo de regeneração no qual os centros espíritas não abram espaço à exposição e estudos fraternos e desapaixonados, sobre o tema do consumo consciente, notadamente o vegetarianismo e o veganismo, mesmo tendo por base as dezenas de referências existentes na bibliografia espírita?

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Indo mais além, como seguir trabalhando na seara cristã e espírita, divulgando e incentivando o estudo, esforçando-nos para ser homens de bem, enquanto ainda se estimula a disseminação da dor, do sofrimento e da morte de bilhões de irmãos animais, para satisfação das necessidades de consumo?

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É possível e aceitável imaginarmos o vindouro mundo de regeneração, que virá suceder ao nosso mundo áspero de expiação e provas, para nos reestabelecer as forças espirituais para nossa jornada imortal, ainda possuidor de edificações de sofrimento, tais como abatedouros, aviários de produção industrial, criações de peixes aos milhares em confinamento cruel, ou mesmo jaulas e gaiolas, que abrigam irmãos somente para nosso deleite?

Será possível que o movimento espírita não se posicione de forma amorosa e cristã, porém firme, contra a exploração animal, sabedores que somos que o princípio espiritual evolui (olha o verbo de novo!) desde os seres microscópicos até o homem, e do homem aos anjos?

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Prezados leitores, nunca tivemos tantos convites à meditação e tomada de atitudes, como nos presentes dias, na forma de conhecimentos e ensinos fornecidos pela universalidade dos espíritos superiores. Com gentileza, tolerância em relação às divergências de entendimento, e sobretudo, com muita paz, é possível, eu diria, é indispensável colocar este tema na ordem do dia.

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Com as singelas provocações deste artigo, finalizaremos repetindo o título deste texto, rogando a todos os irmãos que reflitam, tomando-o como representativo de tudo o que signifique a violação do mandamento do Cristo: “Amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo”.

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Mundo de regeneração com matadouros?

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Referências:

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[1] INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS. http://www.inpe.br/faq/index.php?pai=11

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[2] KARDEC, A. O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. III “Há muitas moradas na casa de meu pai”.

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[3] http://humanorigins.si.edu/evidence/human-fossils/species/australopithecus-anamensis

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[4] KARDEC, A. O Livro dos Espíritos. Parte Terceira. Capítulo I “Da Lei Divina ou Natural”. Questão 625.

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[5] WHITE, E. Conselhos sobre Regime Alimentar. Capítulo XV “Alimentos saudáveis e restaurantes vegetarianos”. Página 232.

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[6] XAVIER, F. C.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Missionários da Luz. Capítulo 11.

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[7] MIRANDA, HERMÍNIO C. Diálogo com as sombras. Página 58.

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[8] XAVIER, F. C.; VIEIRA, W. ANDRÉ LUIZ (Espírito). Desobsessão. Capítulo II.

8 respostas
  1. Helena
    Helena says:

    Não é fácil abandonar velhos hábitos. Eu se porque já tentei e, infelizmente, depois de três meses de vegetarianismo, fracassei e voltei a consumir carne. Mas, depous de ler este artigo, prometo a mim mesma que tentarei novamente com a convicção de que a espiritualidade maior ajudará no fortalecimento da minha vontade.

    Responder
  2. Alexandre
    Alexandre says:

    Acho que esse mundo de regeneração não passa de uma ilusão. Não há garantia alguma de que isso possa vir a acontecer. A história mostra que entre amores e ódio, verdades e mentiras, egoísmo e solidariedade, a humanidade vai caminhando com um propósito desconhecido. Na concepção do bem vs o mal não há vencedores, pois essa é a essência do ser humano em equilíbrio constante.

    Responder
  3. Douglas
    Douglas says:

    A Terra ainda se acha num estágio extremamente primitivo.
    Como podemos pensar em eliminar a indústria da morte se ainda existe falsidade entre colegas de trabalho e parentes? discriminação das mais variadas formas? pessoas matando as outras por vingança, egoísmo ou traição, como se ainda estivéssemos no século X? Vizinhos se odiando e até se matando por detalhes quase imperceptíveis?

    E agora, e plena época de pandemia, o egoísmo nunca falou tão alto, ao ponto em que alguns infelizes simplesmente ignoram a moléstia pra satisfazer seus vícios e suas paixões doentias, mesmo que isso custe a vida de milhares de irmãos.

    O mundo nunca esteve tão cheio de criaturas desequilibradas, egoístas e doentes. Muito me surpreende que ainda não tenha eclodido uma guerra nuclear, uma catastrófica guerra que seria o reflexo do que nós somos e não queremos deixar de ser.

    A Terra, ao meu ver, ainda não está preparada para a Regeneração. O mundo ainda está bastante decadente, desmoralizado e frio.

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  4. Sandra
    Sandra says:

    Protetora de Animais espírita, vegetariana há quarenta anos e vegana há seis, confesso, não escrevia “espírita” com muita convicção, não. Isso porque soava contraditório assistir renomados palestrantes, falando sobre o amor aos animais nas tribunas porém almoçando eles, depois. Denominando-os “irmãos” nas palestras edificantes, saboreando pedaços dos cadáveres deles nos almoços “fraternos”, em prol do Lar de Idosos ou do Abrigo das Criancinhas, onde existe caridade, exceto para os animais.Impossível, é verdade, esperar caminharmos na direção do Mundo de Regeneração, pisando sobre animais mortos, não por nossas mãos, porque somos “bonzinhos” mas financiados por nosso livre arbítrio, para que trabalhadores remunerados executem o trabalho sujo de sangue matando inocentes chamados “proteínas”. Não, não é possível conceber um Mundo Regenerado, deixando os animais fora dele, isso é contraditório e na contra mão da vida, principalmente da parte de quem abomina o aborto, o suicídio, a eutanásia e a pena de morte. Quem sabe, seja essa a condição de habitá-lo, não derramar o sangue dos nossos irmãos animais se desejamos merecer ser filhos do Nosso Pai Celestial.

    Responder
  5. Ana Teresa Merbach
    Ana Teresa Merbach says:

    Artigo maravilhoso , muito oportuno ao momento atual… um alerta a todos
    Nós, espíritas, que buscamos a evolução ético – moral !!
    Artigo elucidativo, um alerta… a maioria dos espíritas, precisa ter mesmo, uma atitude mais ousada e firme, no que se refere à defesa da fauna e da flora !!

    Ana Teresa Merbach .
    Jundiá – SP.

    Responder
    • Rafael Van Erven
      Rafael Van Erven says:

      Agradecemos a sua visita e comentário. O Espiritismo tem muito a contribuir com a libertação animal. Que possamos assumir este sagrado dever enquanto movimento espírita. Abraço fraterno.

      Responder

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