Artigo #25: A relação entre pandemia e trabalhadores de frigoríficos

Por Murillo Francisco Cason, membro do MOVE.

Ao longo dos últimos meses temos presenciado através dos mais variados veículos de comunicação notícias sobre a evolução da atual pandemia e seus impactos em diferentes áreas, sobretudo econômica e social.

Um local em particular tem chamado a atenção devido ao volumoso número de pessoas contaminadas pelo novo coronavírus: os matadouros e frigoríficos em várias regiões do país e do mundo.

Não há dúvidas de que a origem desta e das outras pandemias e epidemias do passado se encontra na relação imoral, cruel e deturpada da humanidade com os animais. Para mais detalhes, sugiro a leitura de dois artigos publicados pelo MOVE [1]

A industrialização da criação e abate animal, além de criar um sofrimento inenarrável para mais de 70 bilhões de animais terrestres e cerca de 1,5 trilhão de seres aquáticos que são assassinados todos os anos, é responsável também por causar transtornos físicos e psicológicos em milhares de trabalhadores desta “indústria da morte”, conforme qualifica o espírito Alexandre [2]. Por falta de opção em conseguirem um melhor emprego, eles são submetidos a tarefas repetitivas contrárias à natureza compassiva humana, ceifando diariamente a vida de inúmeras criaturas sencientes que clamam a Jesus por liberdade.

Já debatemos, noutro artigo, os graves impactos sociais e psicológicos aos quais os trabalhadores da indústria animal estão sujeitos. [3]

A relação entre tais condições desumanas e a vulnerabilidade ao contágio pela Covid 19 torna-se cada vez mais evidente. Vejamos:

“Em maio, um abatedouro no noroeste da Alemanha se tornara o mais novo foco de coronavírus descoberto naquele país. Pelo menos 92 funcionários de uma unidade de corte de carne em Dissen, no estado da Baixa Saxônia (noroeste), testaram positivo para a Covid-19. A produção foi “suspensa” e os infectados foram “colocados em quarentena”, assim como todas as pessoas que estiveram em contato com eles, informaram as autoridades alemãs.  … Em toda a Alemanha, a indústria frigorífica tem registrado números elevados de funcionários contaminados pelo coronavírus. O sindicato que representa a categoria (NGG) tem apontado as más condições de trabalho nesses estabelecimentos, bem como o recurso massivo a empresas estrangeiras terceirizadas para a contratação de mão de obra.” [4]

Nos EUA, uma série de matadouros foram fechados depois de serem identificados como focos de contágio. Quatro controladores sanitários morreram por causa da COVID-19.

No final de abril, o Centro de Controle e Prevenção de Doenças estimava em 5.000 o número de funcionários infectados nos centros de processamento de carnes animais.

Um relatório publicado no último dia 10 de julho pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) destaca que, entre os 16,2 mil casos registrados em 239 fábricas, 87% afetaram trabalhadores de minorias raciais ou étnicas. [5]

Também foram detectados casos em matadouros no Brasil, na Espanha, na Austrália e na França. [6]

No Brasil, os números são alarmantes: Nos três estados do Sul, que concentram cerca de metade dos 500 mil trabalhadores de frigoríficos do país, já são 11.500 casos confirmados em 104 fábricas, de acordo com o registro feito pelo MPT.

No início de maio, a Procuradoria-Geral do Trabalho (PGT) anunciou inspeções em mais de 60 frigoríficos em 11 estados, entre eles Rondônia, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Segundo relatório do Serviço de Inspeção Federal (SIF), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), oito abatedouros paralisaram suas atividades durante o mês em decorrência da propagação da Covid-19. [7]

Dados da Rais (Relação Anual de Informações Sociais) mostram que o setor de frigoríficos é o que mais emprega estrangeiros no país.

Os números mais recentes, referentes a 2018, contabilizavam 15,7 mil trabalhadores de outras nacionalidades que não a brasileira no grupo “abate e fabricação de produtos de carne”, o primeiro lugar entre 276 setores.

O número representa 10,5% do total contabilizado pelo registro — 149,7 mil estrangeiros com carteira assinada. “Restaurantes e outros serviços de alimentação e bebida” vêm na sequência, com 9,7 mil. Os haitianos são a imensa maioria entre os imigrantes que trabalham no setor: 11,2 mil entre os 15,7 mil. A rubrica “outros africanos” tem o segundo maior número na Rais, 1.099 (muitos trabalhadores de países muçulmanos da África vêm ao Brasil em busca de trabalho na produção de carne halal, cujo abate segue os preceitos islâmicos), seguida por paraguaios (679) e “outros latino-americanos” (662).

Além de expor a vulnerabilidade dos trabalhadores imigrantes, os surtos em frigoríficos também têm contribuído para espalhar a covid-19 no interior do Brasil. É o que aponta o estudo que está sendo conduzido pelo técnico de planejamento e pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Ernesto Pereira Galindo.

Os resultados preliminares apontam que os municípios que abrigam frigoríficos e aqueles em seu entorno, que muitas vezes fornecem mão de obra para as fábricas, são as áreas do interior com maior incidência de contaminação pelo novo coronavírus. “Não posso dizer que os frigoríficos levaram a doença a essas regiões, mas dá pra dizer que aceleraram a disseminação”, pontua o pesquisador, que é doutorando em geografia na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) [8].

O deslocamento de trabalhadores de diversos municípios para cidades com sedes de frigoríficos é uma característica do setor em todo o país – e isso tem contribuído para a propagação do vírus por cidades do interior, pontua a procuradora Priscila Dibi Schvarcz, do MPT no Rio Grande do Sul. Os números da região Sul, que abriga a maior quantidade de abatedouros do país, chama atenção: em Concórdia, no oeste catarinense, trabalhadores de frigoríficos são mais da metade do número de casos de Covid-19 da cidade. No Rio Grande do Sul, um terço dos casos confirmados da doença no estado, no fim de maio, era de trabalhadores de frigoríficos. Dos 30 municípios gaúchos que lideram o número de Covid-19 no estado, 28 são sede de frigoríficos ou cedem trabalhadores para as empresas, informou a procuradora do MPT. “O setor tem se apresentado como uma importante mola propulsora de casos, importante para a dispersão e interiorização da Covid-19 no Rio Grande do Sul”, sentencia a procuradora do trabalho. [8]

A maior concentração de frigoríficos de inspeção federal, pelo menos 80%, está em municípios brasileiros com menos de 100 mil habitantes, onde os sistemas de saúde são frágeis, a média salarial é baixa e há poucas associações organizadas por trabalhadores.

No Brasil hoje existem 446 unidades frigoríficas submetidas à inspeção federal. Esses estabelecimentos trabalham com todos os tipos de carnes: bovinos, aves, suínos, avestruz, caprinos, coelhos e equinos. Mundialmente, o país lidera a produção e a exportação de aves e bovinos. A maior parte dessa carne é destinada à Ásia, principalmente para China e Hong Kong. [9]

Recentemente a China noticiou haver encontrado covid-19 em asas de frango provenientes de frigoríficos de Santa Catarina.

Uma denúncia feita pelo jornal The Intercept mostrou que Unidades da JBS de Santa Catarina e Rio Grande do Sul obrigam seus funcionários a reutilizarem a mesma máscara por cinco dias na semana. [10]

O espírito Jair Presente psicografou uma poesia através de Chico Xavier intitulada Alimentos e animais [11]. Destacamos o verso final, que ilustra muito bem o nosso atual cenário:

O homem faz a matança
E as doenças vão seguindo…”

Segundo dados do DIESSE (Departamento Intersindical de Estatística e Estudo) de 2017, o perfil dos trabalhadores de frigoríficos no país é o seguinte:

  • Idade predominante: 18 a 29 anos
  • Homens: 59.7%
  • Mulheres: 40.3%
  • Terminaram o ensino médio: 34%
  • Tem nível superior: 4%
  • Salário médio: R$ 1.635,12

O setor também é responsável pelo triste recorde de acidentes de trabalho, sendo uma média de 50 acidentes todos os dias.

Em entrevista ao jornal Metrópolis, um ex-trabalhador da indústria relata sua experiência:

Willian Roberval Garcia da Silva juntava patas, cabeças e gordura de gado no frigorífico de Coxim, cidade de 33 mil habitantes localizada a 258km de Campo Grande, Mato Grosso do Sul. Os restos bovinos eram jogados em um moedor. As sobras seriam torradas para produzir óleo vegetal e dois tipos de farinha: a de osso e a de sangue. A primeira é usada como componente de adubo, enquanto a segunda serve para reforçar a ração destinada a animais. Mas aquela tarde de janeiro de 2015 foi a última em que Willian, à época com 24 anos, abasteceu a máquina.

As hélices dilaceraram parte do braço esquerdo do rapaz, justamente o que tinha uma tatuagem: “Vida Loka”. Por ironia do destino, as lâminas deceparam a inscrição pela metade, deixando na pele a lição que Willian hoje carrega no corpo: vida.

No dia do acidente, Willian trabalhava sozinho no setor. O jovem conta que estava colocando os restos de animais na máquina quando seu braço esquerdo ficou preso. “Só vi a hora que soltou. Acho que a pele rasgou. Então, fui desligar as máquinas e subir no RH para pedir ajuda”, relata. Como não havia equipe especializada para atendê-lo, ele precisou ser socorrido por colegas e foi levado ao hospital público da cidade.

“Você nunca imagina o que vai acontecer. Quando se está cansado, fazendo muitas coisas, seu ritmo fica prejudicado e você não está mais atento a tudo” [12]

Em maio deste ano, o jornal americano The new York Times, publicou uma reportagem relatando a seguinte situação: “Os surtos de coronavírus em fábricas de carne suína no Centro-Oeste norte-americano criaram uma reserva de porcos prontos para o abate, mas que não têm como alcançar o seu destino. Centenas de milhares de porcos cresceram demais para serem abatidos comercialmente, forçando os produtores a matá-los, descartando as suas carcaças, sem processá-las em alimentos.”

“Problemas de distribuição fizeram com que supermercados e restaurantes de fastfood ficassem com pouca carne. A Kroger, a maior rede de supermercados dos Estados Unidos, está limitando a quantidade de carne moída e suína que os clientes podem comprar em algumas lojas. A Costco colocou um limite de três produtos nas compras de carne bovina, aves e suínos frescos. Wendy’s ficou sem hambúrgueres em centenas de locais.

O desperdício de suínos ​​em um momento de grande necessidade está causando profunda perda econômica e angústia emocional na indústria suína dos EUA. “Greg Boerboom, criador de porcos de segunda geração em Marshall, Minnesota, está tentando encontrar maneiras de evitar matar mais de 1.000 porcos. “Isso afastará as pessoas do setor produtivo. Haverá suicídios na América rural”.

O número de porcos sendo abatidos, mas não utilizados para alimentação, é impressionante, destaca o NYT. Em Iowa, o maior estado produtor de carne suína do país, as autoridades agrícolas esperam que a carteira de pedidos atinja 600.000 suínos nas próximas seis semanas. Em Minnesota, cerca de 90.000 porcos foram mortos em fazendas desde que os frigoríficos começaram a fechar no mês passado.” [13]

Diante destes dados devemos refletir sobre a intrínseca relação que existe entre exploração animal, surgimento de pandemias e exploração humana.

A benfeitora Joanna de Angelis ilustra bem essa situação na seguinte frase:

 “A agressão ecológica, em forma de violência cruel contra as forças mantenedoras da vida, demonstra que o homem, em nome da sua liberdade, destrói, mutila, mata e mata-se, por fim, por não saber usá-la conforme seria de desejar.” [14]

A nós espíritas que buscamos praticar o Cristianismo Redivivo, cabe nos questionarmos:

Qual a nossa responsabilidade individual diante desse cenário?

Diante de tantas mensagens dos espíritos superiores, o espírita não acumularia sobre seus ombros maior responsabilidade ao compactuar com a existência de um local que, segundo afirma o espírito André Luiz no livro Missionários da Luz, jamais havia contemplado cenário tão triste quanto o de um matadouro? [15]

Não caberia aos espíritas e ao movimento espírita, debater, estudar, e palestrar sobre toda essa situação que envolve irmãos humanos e não humanos em um ciclo infinito de dor, dilaceração física, espiritual e morte, convocando a todos para que cada um na medida do possível e do praticável deixe de financiar essa tragédia que além de ser absolutamente desnecessária, entrava o processo de regeneração do planeta?

A ciência e principalmente o exemplo de milhões de adeptos do vegetarianismo e da ética vegana vêm demonstrando não apenas que é possível viver sem utilizar nenhum produto de origem animal, mas que a abstenção de tudo o que envolve dor e sofrimento do irmão humano e não humano é um grande propulsor de saúde física, mental, espiritual e de combate à destruição do planeta em que vivemos.

São Vicente de Paulo, no Livro dos Espíritos ao responder a Kardec sobre a esmola na questão 888-a, nos pede para sermos caridosos e afirma:

Sede afáveis e benevolentes para com todos os que vos são inferiores; sede-o mesmo para com os mais ínfimos seres da Criação, e tereis obedecido a lei de Deus.” [16]

Estamos sendo bons e afáveis com os animais?

O instrutor Alexandre diz o seguinte a André Luiz no livro Missionários da Luz [17]:

“– André, meu caro – falou Alexandre benevolente –, devemos afirmar a verdade, embora contra nós mesmos. Em todos os setores da Criação, Deus, nosso Pai, colocou os superiores e os inferiores para o trabalho de evolução, por meio da colaboração e do amor, da administração e da obediência. Atrever-nos-íamos a declarar, porventura, que fomos bons para os seres que nos eram inferiores? Não lhes devastávamos a vida, personificando diabólicas figuras em seus caminhos?

Os seres inferiores e necessitados do planeta não nos encaram como superiores generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis. Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da Natureza, mas fogem desesperadamente, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiar em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir com o raciocínio embrionário onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão. Se não protegemos nem educamos aqueles que o Pai nos confiou, como germes frágeis de racionalidade nos pesados vasos do instinto; se abusamos largamente de sua incapacidade de defesa e conservação, como exigir o amparo de superiores benevolentes e sábios, cujas instruções mais simples são para nós difíceis de suportar, pela nossa lastimável condição de infratores da lei de auxílios mútuos?”

A situação que estamos vivenciando não estaria trazendo à tona essa verdade que fala contra nós mesmos, conforme afirma Alexandre?

Como praticar a caridade diante de todos os dados sobre as contaminações dos trabalhadores pela Covid-19, do sofrimento desses mesmos trabalhadores em condições desumanas, do sofrimento inenarrável dos animais criados e abatidos para nossa comilança?

A decisão em mudar hábitos é individual e, portanto, de responsabilidade de cada um. Assim sendo, analisemos tudo o que foi exposto e questionemos a nossa própria consciência se estamos agindo de acordo com a lei de Deus. Questionemos se estamos de fato fazendo ao outro aquilo que gostaríamos que fizesse a nós.

Temos basicamente 3 motivos para nos abstermos de produtos de origem animal, conforme a possibilidade de cada um, são eles: Pelos Animais, Pelas Pessoas e Pelo Planeta. Podemos fazer pelos 3 motivos, ou por apenas um, não importa. O que sempre irá contar é aquilo que decidirmos fazer por nós mesmos e pelo nosso próximo, seja ele humano ou não.

Que o espírito de irmandade para com todas as Criaturas, que o pobrezinho de Assis nos ensinou e a máxima do amor ao próximo que o Mestre dos Mestres nos rogou, se faça presente na escolha daquilo que iremos colocar em nosso prato de cada dia.

Referências:

[1] https://eticaanimalespirita.org/2020/03/29/novo-coronavirus-e-a-criacao-e-consumo-de-animais/ e https://eticaanimalespirita.org/2020/03/30/domesticacao-de-animais-e-doencas-infecciosas/

[2]
XAVIER, F. C.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Missionários da Luz. 45 ed. 3 imp. Brasília: FEB, 2015. 382 p. Capítulo 4 “Vampirismo”, pp. 42-46, pelo benfeitor Alexandre

[3] https://eticaanimalespirita.org/2020/03/23/o-impacto-social-da-producao-da-carne/

[4] https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/rfi/2020/05/18/saiba-por-que-abatedouros-sao-os-novos-focos-de-covid-19-na-franca-e-alemanha.htm

[5] https://www.cdc.gov/mmwr/volumes/69/wr/mm6927e2.htm

[6]https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2020/05/18/interna_internacional,1148371/os-matadouros-espacos-de-contagio-do-coronavirus.shtml

[7] https://apublica.org/2020/06/como-frigorificos-propagaram-o-coronavirus-em-pequenas-cidades-do-pais/?fbclid=IwAR3vfEtyPFKYfTlbO_gQEUoDshK0PvRiPIBqJuJI2EPy0SPGpRb5lpO4gmA

[8] https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/bbc/2020/07/22/covid-19-se-alastra-em-frigorificos-e-poe-brasileiros-e-imigrantes.htm

[9]
https://ojoioeotrigo.com.br/2020/08/desconfinar-os-animais-para-desconfinar-a-humanidade/

[10] https://theintercept.com/2020/08/06/jbs-frigorificos-mascaras-covid/

[11]  XAVIER, F. C.; JAIR PRESENTE (Espírito). Palco iluminado. Mensagem “Alimentos e animais”

[12] https://www.metropoles.com/materias-especiais/ossos-do-oficio

[13] https://www.portaldbo.com.br/o-impacto-emocional-em-torno-da-eutanasia-em-serie-de-porcos-nos-eua/

[14] FRANCO, D. P.; JOANNA DE ÂNGELIS (Espírito). O homem integral. 23 ed. Salvador: LEAL, 2016. 176 p. Capítulo 1 “Fatores de perturbação”, item “Liberdade”, pp. 32

[15] )Missionários da Luz, cap. 11 Chico Xavier; André Luiz (Espírito)

[16] O Livro dos Espíritos, questão 888-a (São Vicente de Paulo) Allan Kardec

[17] XAVIER, F. C.; ANDRÉ LUIZ (Espírito). Missionários da Luz. 45 ed. 3 imp. Brasília: FEB, 2015. 382 p. Capítulo 4 “Vampirismo”, pp. 42-46, pelo benfeitor Alexandre

3 respostas
  1. Sandra
    Sandra says:

    Ninguém é obrigado a trabalhar em frigoríficos, casas de prostituição, motéis ou laboratórios de vivisseccao, por exemplo, preferível catar e vender latinhas e papelão para reciclagem, é
    mais ético e mais limpo. “Não é mais possível dizer que não sabíamos” que animais sofrem quando morrem para virar almoço, espíritas sabem disso mas almoçam eles. Em sua insensibilidade, arrogância e indiferença acreditam que não serão responsabilizados por essa conduta avessa à compaixão e à caridade e até mesmo se acreditam isentos da culpabilidade quanto à morte deles. Não estão isentos nao, e são cúmplices, sim, do assassinio de cada boi, porco, vaca ou galinha que, longe dos olhos e do coração destes humanos “distraídos” foram mortos sem compaixão por mãos assalariadas, embora as suas mãos de espíritas cristaos estejam limpas do sagrado sangue deles. Enquanto pregam amor e caridade , exceto para os animais esquecidos, o Criador se
    lembra deles e está junto de cada ser que agoniza para leva-lo embora, amparado na paz e no amor de Deus.

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