Grupo João
Para facilitar a pesquisa, dividimos o Catálogo de Referências por Autores. No caso, separamos em cinco Grupos de Autores: Grupo Kardec, Grupo Chico, Grupo Divaldo, Grupo João e Grupo Diversos.
Neste Grupo João você encontrará trechos de autores espirituais psicografados pelo médium João Nunes Maia, como Miramez e Lancelin.
Aproveite!
MIRAMEZ
MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Francisco de Assis. 34 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2016. Capítulo 27 “Do Oriente ao Infinito”, p. 352
“O lobo tem o direito de ficar onde quer que seja, arriscando também a sua vida. Para onde devemos mandá-lo? Ele tem necessidade de algo que existe entre os homens. Esses não procuram melhoria no bem-estar e no convívio com irmãos da mesma e de outras raças? É, pois, um direito que assiste a quem vive, a qualquer criatura nascida de e por Deus. Como expulsar e sacrificar um animal, somente para satisfazer pessoas, algumas sem piedade até para com os próprios semelhantes? O egoísmo dos homens é que os faz sofrer, não simples animais, que pedem socorro, com os recursos que possuem.”
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MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Francisco de Assis. 34 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2016. Capítulo 24 “Do Oriente ao Infinito”, p. 353:
“Jesus Cristo gosta muito de animais, tanto que preferiu nascer em uma estrebaria, a nascer em um palácio. Ele poderia escolher o lugar que quisesse, e buscou os animais; isto é uma prova de Amor por eles.”
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MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Horizontes da Mente. 21 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2019. Capítulo 27 “Sintonia em grupo”, pp. 103:
“Os espíritos, de modo geral, estão reunidos em grupos, com fortes tendências para o amor, desde sua formação. Viver conjuntamente é uma necessidade orgânica e espiritual, individual e coletiva. Ninguém consegue viver só, desde o minério às plantas, dos animais aos homens, e destes aos anjos.”
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MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Horizontes da Mente. 21 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2019. Capítulo 27 “Sintonia em grupo”, pp.104:
“O espírito, para viver, envolve-se na matéria e esta agarra-se ao espírito, na proporção das suas necessidades evolutivas. Há uma permuta incessante entre os reinos da natureza. Os elementos petrificados desprendem uma gama de elementos nas faixas absorvidas dos vegetais. E estes, como laboratórios, são glândulas imensas, entregando aos animais fontes inexauríveis de vida. Dentre eles, também os homens recebem tais suprimentos. Por vias ainda desconhecidas, o reino animal devolve às plantas algo que acelera os princípios psíquicos, enriquecendo-lhes a sensibilidade para o futuro.”
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MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Horizontes da Mente. 21 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2019. Capítulo 32 “Projeção poderosa”, pp. 119:
“Foi depois de Jesus Cristo que a razão tomou dimensões inigualáveis. O espírito imortal começou a usar a poderosa força da mente na co-criação, e as escolas iniciáticas abriram as portas, por não se sentirem suficientes na igualdade com o Mestre, que falava à coletividade sem o entrave das escolas, de partidos e de castas, usando a natureza como templo, o céu como desenho emblemático, e as aves, animais e plantas como companhias que Lhe pudessem dar e receber o que de mais sagrado tinha para ser entregue à Terra: a Boa Nova do Reino.”
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MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Horizontes da Mente. 21 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2019. Capítulo 55 “Libertação”, pp. 188
“É por ordem do progresso que amamos a libertação. Não somente nós, mas a própria natureza em profusão, os peixes, os animais, as aves e mesmo o vegetal, visto que guardamos a semente no seio escuro da terra, prisioneira do solo, e ela quebra as grades das junções de argila e se liberta no panorama divino, vendo o sol e sentindo o ar puro. No entanto, por leis maiores, continua presa à terra para o seu próprio bem. Quando se desliga, morre.”
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MAIA, J. N.; MIRAMEZ (Espírito). Horizontes da Mente. 21 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2019. Capítulo 41 “Valor da Comunicação”, pp. 147
“Fala com mais brandura, em todas as circunstâncias, não vos esquecendo de meditar no amor, de vos afeiçoar à alegria, em todas as horas das conversações com os semelhantes, pois ninguém suporta as irradiações dessa natureza, cedendo ao bem que desejais transmitir. Até os animais e as plantas são sensíveis às virtudes apregoadas pelo Divino Senhor.
Tudo na vida tem sua linguagem específica na escala evolutiva em que se encontra. E o homem, sendo o mais evoluído, deve descobrir os meios pelos quais o reino, à sua retaguarda, se comunica.”
MAIA, J. N.; LANCELLIN-MIRAMEZ (Espírito). INICIAÇÃO: Viagem astral. 12 ed. Belo Horizonte: FONTE VIVA, 2004. Capítulo “Valores Imortais”, pp. 230-231:
“Penetramos em um lugar assustador (matadouro); estavam em círculo vinte vampiros, cuja descrição preferimos omitir. Com o chefe, formavam um magote de vinte e um. O que estava chefiando, vestia-se de vermelho encarnado, com uma espécie de capuz bipartido atrás e tendo nas pontas duas bolas pretas, no alto da cabeça, duas saliências o destacavam dos outros. Os bois estavam em filas obrigatórias, devido às cercas laterais que os prendiam, sem que eles pudessem ao menos se mexer. Ao passarem em determinado ponto, caía em suas nucas uma lâmina mortal. Logo adiante, um homem carrancudo fazia escorrer o sangue do animal já ajoelhado e exteriorizando suas dores.
[…] Cortei as minhas indagações e passei a prestar atenção no meu dever, o dever de informar pelas minhas anotações, com o cuidado que exigem a moral e a paz dos encarnados, transmitindo somente o que pode ser dito. Parece que Miramez deixou que os vampiros iniciassem sua ação, para que pudéssemos ter uma idéia de como as coisas acontecem nos frigoríficos. Quando o magarefe enterrou a lâmina no pescoço do animal, cortando-lhe as veias, o vampiro-chefe avançou em primeiro lugar e sorveu, de mais ou menos uma distância de trinta centímetros, o fluido do plasma sangüíneo com uma habilidade espetacular. O plasma etérico se dividia, pela vontade dele, em dois jatos de energia que entravam pelas narinas e por sua boca, posicionada em forma de bico. Era grande a satisfação. Depois que sugou de uns três animais, ante a inquietação dos outros, ele deu um sinal para o primeiro. Esse veio e fez o mesmo, sugando as energias vitais do animal. Quando chegou a vez do quinto Espírito, senti que para mim um sacrifício imputado aos meus sentimentos. Era demais! Então, pude observar que vampiro e magarefe eram uma coisa só. Miramez segredou-me, mesmo estando eu com a emoção um pouco alterada:
– Vê, Lancellin! A mediunidade se processa em toda a parte. Este irmão está servindo de instrumento para os Espíritos da sua mesma faixa se alimentarem com as energias do animal. E o pior é que essa classe de Espíritos recebe o magnetismo inferior do animal, fortalecendo seus instintos mais baixos, e transmitem para o mesmo animal, ou seja, para a sua carne e ossos, outro tipo de fluidos pesados na mesma freqüência, com os quais os homens, depois, vão inundar seus organismos. É por isso que os comedores de carne dos animais, mostram, de vez em quando, no cotidiano, algo que lembra esses Espíritos. Os espíritas se livram deste magnetismo inferior com os recursos dos passes, da água fluidificada e, por vezes, de prolongadas leituras espirituais; os evangélicos e também alguns católicos se libertam dele nos ambientes das igrejas, mas sempre fica alguma coisa para se transformar em doenças perigosas.”
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